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Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs) sustentam a evolução da Web

A internet se tornou uma parte integral das nossas vidas, e com o aumento do uso e evolução da web, a demanda por conteúdo online cresceu significativamente. No entanto, a infraestrutura da internet nem sempre é capaz de suportar essa demanda, resultando em um desempenho lento e problemas de disponibilidade. Para solucionar esses problemas, as Redes de Distribuição de Conteúdo (CDNs) foram criadas.

As CDNs são uma rede de servidores espalhados globalmente que armazenam conteúdo estático, como imagens, vídeos e arquivos de áudio. Quando um usuário acessa um site que usa uma CDN, o servidor mais próximo do usuário fornece o conteúdo em vez do servidor de origem do site. Isso resulta em uma redução no tempo de carregamento da página e melhora significativamente a experiência do usuário.

Além de melhorar a nossa experiência enquanto usuário, elas também oferecem benefícios ambientais. Ao reduzir a distância que o conteúdo precisa viajar, as CDNs reduzem a quantidade de energia necessária para transmitir dados pela internet. Isso torna a internet mais eficiente em termos de energia, o que é importante em um mundo cada vez mais consciente da sustentabilidade.

Evolução da Web - O papel da CDN

Evolução da Web e a CDN

Se você comparar a Internet de hoje com a de 20 anos atrás concluirá que são dois ambientes completamente distintos. Embora já fosse multimídia, o conteúdo no início do século XXI era dominado pelo texto, ilustrado com imagens cujos arquivos tivessem o menor tamanho possível e – raramente – alguns efeitos sonoros. Havia pouquíssimo conteúdo relevante em áudio ou vídeo. A razão para tanta economia de dados era a falta de banda para que eles pudessem trafegar. Grandes empresas até podiam contar com uma conexão de 1 a 2 Mbps, mas a esmagadora maioria das residências e das empresas brasileiras contava com velocidades de no máximo 64Kbps.

Hoje, a web é exatamente o inverso daquela do início dos anos 2000: há um domínio de streams de todos os tipos, e uma demanda insaciável por mais e mais banda. Só em 2022, a banda consumida pela Internet no mundo cresceu 28%, batendo em 997Tbps (terabits por segundo), marcando um crescimento anual médio de 29%. Nesse ritmo, as estatísticas de 2024 já terão de ser declaradas em Petabits por segundo.

Esse crescimento foi puxado inicialmente por um único item: conteúdo de qualidade, como é caso dos streams de vídeo. Qualidade nesse caso significa latência cada vez menor e definição cada vez maior, proporcionando para o usuário uma experiência geralmente impecável. Essa demanda foi um marco para a evolução da web.

 

Mas o que ampliou a demanda por banda?

No momento, há pelo menos três itens que ampliaram a pressão pela demanda de banda. Primeiro, o conteúdo tradicional, em forma de áudio e principalmente de vídeo em resolução cada vez maior (4K e 8K para começar), entre os quais se destacam os serviços de TV por assinatura. Em segundo, as tecnologias imersivas e interativas como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR), as quais originam o Metaverso, que ganha cada vez mais popularidade. E, em terceiro lugar, todas as aplicações e inovações que agora chegam com a tecnologia 5G.

Para que os dados não precisem cruzar metade do planeta para chegar  sua tela – com todos os problemas que as distâncias representam (delays, eco, ruídos e outras interferẽncias) -, eles são entregues por infraestruturas especializadas: as redes de distribuição de conteúdo (content delivery networks – CDNs). Essas redes são compostas por servidores – chamados de pontos de presença – instalados em locais mais próximos do usuário do que os servidores de origem. Em outras palavras: se você está vendo um conteúdo no Facebook, ele não veio diretamente de um servidor em Mountain View, cidade onde fica a sede da empresa. Ele veio de um servidor bem mais próximo de você. Um servidor que armazena o conteúdo em cache para entrega ainda mais rápida.

 

O futuro das CDNs e seu papel na evolução da web

As CDNs têm sido fundamentais para a evolução da web, mas o futuro dessas redes é incerto. À medida que a demanda por conteúdo online continua a crescer, as CDNs precisam se adaptar para atender as nossas necessidades.

Uma das principais tendências na evolução das CDNs é a adoção de tecnologias emergentes, como a computação em nuvem e a inteligência artificial. Essas tecnologias podem ajudar a otimizar ainda mais a distribuição de conteúdo, melhorando a velocidade de entrega e reduzindo o consumo de energia.

Além disso, as CDNs estão cada vez mais se tornando uma plataforma para serviços adicionais, como segurança, análise de dados e gerenciamento de conteúdo. Esses serviços ajudam a aumentar o valor agregado da CDN e oferecem novas oportunidades para os seus negócios.

Outro fator importante para a evolução da web é o crescimento do uso de dispositivos móveis. Quando acessamos a internet por meio de smartphones, as CDNs precisam fornecer um desempenho otimizado para dispositivos móveis. Isso requer a adoção de tecnologias como o HTTP/2 e o Progressive Web Apps (PWAs). Tais tecnologias permitem uma entrega de conteúdo mais rápida e a sua experiência, enquanto usuário, mais fluida.

Em suma, as CDNs desempenham um papel fundamental na evolução da web e continuarão a ser uma parte essencial da infraestrutura da internet. À medida que a tecnologia evolui e as demandas dos usuários mudam, elas precisam se adaptar para continuar a fornecer um desempenho rápido e confiável. Enquanto isso, oferecem novos serviços e oportunidades de negócios.

 

HugeCDN - uma nova experiência na entrega de conteúdo

Essas explicações não deixam dúvidas de que grande parte do crescimento de banda no mundo é proporcionado justamente pela progressiva instalação e ampliação de CDNs. Uma pesquisa da empresa Analytics Market Research informa que em 2027 o mercado de CDNs estará faturando US$ 38,7 bilhões. Daqui até lá, estará crescendo a uma taxa anual de 15,3%. O estudo faz uma projeção para o período de 2020 a 2027, tomando como ponto de partida o faturamento estimado para 2019, que foi de US$ 11,6 bilhões. Nesse intervalo, portanto, o faturamento do mercado de CDNs vai simplesmente triplicar.

É exatamente nesse ecossistema de negócios e tecnologia que a Huge Networks anuncia o lançamento de sua rede global de distribuição de conteúdo: a HugeCDN.

Acompanhando a evolução da web, ela nasce favorecida por uma grande quantidade de características atualíssimas, algumas das quais merecem destaque: arquitetura em que o conteúdo será entregue mais rápido do que em CDNs tradicionais, devido à capacidade de armazenamento por tempo maior; boas práticas, como hubs estratégicos de conectividade, IP ultra-low latency; e também hardware que a própria Huge desenvolveu para essa finalidade, servidores no estado da arte utilizando os novos chips AMD EPYC e Placas de Rede de 100GbE.

Com esses recursos, a HugeCDN está garantindo uma latência inferior a 30ms em qualquer parte do mundo. Ao todo, são cerca de 22 pontos de presença na América do Norte, 38 na Europa, Oriente Médio e Ásia e sete na América do Sul, sendo seis deles no Brasil. A solução ainda oferece um período de testes, sem nenhum custo ou compromisso, para que você tire suas próprias conclusões.

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